
O novo governador assume também a tarefa de continuar e/ou entregar obras de grande porte iniciadas por Cid, a exemplo do Cinturão das Águas, da linha leste do metrô de Fortaleza e dos hospitais regionais.
Comparado ao Ceará de 2006, último ano da gestão do antecessor de Cid, Lúcio Alcântara, o Estado tem menos mortes infantis e menos analfabetos. A mortalidade infantil (por mil nascidos vivos, menores de um ano) caiu de 30,8 em 2006 para 17,6 em 2012. Nesse período, o percentual de analfabetos (pessoas de 15 anos ou mais incapazes de ler e escrever um bilhete simples) passou de 20,5 para 16,3. Os números do Ceará, porém, continuam abaixo das marcas nacionais.
O próximo governo também terá mais dinheiro do que quando Cid o assumiu. Em 2006, o Estado arrecadou R$ 6,12 bilhões (valor atualizado). Em 2014, até outubro, entraram no cofre R$ 8,34 bi.
As despesas correntes subiram de R$ 11,33 bi (valor atualizado) em 2006 para R$ 16,32 bi previstos em 2014. “O Estado fez investimento muito alto em todos os setores e aumentou muito o custeio para manter esses equipamentos”, disse Camilo na quinta. “Isso causa uma repercussão muito forte no tesouro do Estado. Vamos tentar diminuir os gastos, procurar aumentar os repasses federais”.
Apesar da contratação de policiais e dos gastos em segurança no governo Cid, Camilo assume um Estado muito mais violento do que era em 2006. Naquele ano, 1.793 assassinatos foram registrados. Em 2013, 4.395. Até outubro deste ano, a Secretaria de Segurança Publica registrou 3.679.
O Povo
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