“O estilo de vida que nós levamos há muita competição, principalmente nos ambientes de trabalho. Isso leva as pessoas a se desgastarem muito”, conta.
Conforme o INSS, o total de trabalhadores afastados pela doença ocasionou um custo de mais de R$ 2 milhões pagos em auxílio-doença. A diretora da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Ceará, Giselle Studart, destaca que é de responsabilidade dos gestores cuidar do clima da empresa, que pode favorecer no aparecimento de doenças psicoemocionais.
“O próprio ambiente de trabalho proporciona uma cobrança muito grande. O assédio moral pode também ser muito grande e isso contribui bastante para o agravamento da depressão”, explica.
A Associação Brasileira de Psiquiatra estima que de 20% a 25% das pessoas passaram ou vão passar por algum episódio de depressão ao longo da vida. Além de buscar auxílio médico e psicológico, cuidar do lazer no dia-dia é umas das alternativas para não entrar num quadro depressivo.
Há duas semanas, uma telefonista, que pediu para não ser identificada nesta reportagem, retornou ao trabalho depois de um ano e dez meses em tratamento. A depressão foi ocasionada por assédio moral que sofreu por anos na empresa.
Em tratamento com medicação e psicoterapia, retornar às atividades tem sido, para ela, uma grande vitória e esperança de novos tempos. Em todo o país, os afastamentos por depressão corresponderam a 38% do total de licenças médicas.
Por Matheus Ribeiro
Com informações da Tribuna do Ceará
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