Como adiantou na semana passada, o deputado Heitor Férrer (PDT) entrou ontem com representação no Ministério Público do Estado a respeito da VIAGEM que o governador Cid Gomes (PSB) fez no jato particular do empresário Alexandre Grendene para os Estados Unidos.
No documento, Férrer afirma que Cid pode ter cometido crime de improbidade administrativa, “comprovado inclusive pela relutância do governador para permanecer calado para evitar qualquer explicação sobre esse “presente”, e sustenta que “ainda que estivesse de férias, portanto licenciado do cargo, o Sr. Cid Gomes continua sendo o governador do Estado, razão pela qual tem o dever de zelar pelos interesses públicos e agir com correção pessoal que o cargo ocupado impõe”.
Na última quinta-feira, a Assembleia Legislativa derrubou, por 40 votos a um, o requerimento de Férrer solicitando esclarecimentos de Cid a respeito da viagem. Para o pedetista, o esforço da base aliada para blindar o governador valeu como uma confissão. “Eu digo com convicção que me foi negado o direito constitucional de fiscalizar os atos do governo, mas também foi levada à sociedade cearense a confissão de culpa do governador Cid Gomes”, disse Férrer, após a votação. No dia anterior, Cid havia declarado que estava licenciado do governo quando viajou e que não devia explicações de sua vida privada “a deputado nenhum”.
CARONA
No ano passado, a Grendene, fabricante de calçados com três unidades no Ceará, doou mais de R$ 1 milhão à campanha do governador à reeleição. Ao jornal O Globo, Alexandre Grendene, amigo de Cid há 20 anos, disse que não emprestou o jato ao governador; em vez disso, lhe deu uma carona. Férrer ironizou: “Carona é você estar no meio da rua, passa alguém conhecido e você pega uma carona para ir aonde ele vai. O governador, então, estaria na pista do aeroporto, o avião ia decolando, e certamente na hora em que o avião ia decolando o governador pediu a carona ao empresário”.
No documento, Férrer afirma que Cid pode ter cometido crime de improbidade administrativa, “comprovado inclusive pela relutância do governador para permanecer calado para evitar qualquer explicação sobre esse “presente”, e sustenta que “ainda que estivesse de férias, portanto licenciado do cargo, o Sr. Cid Gomes continua sendo o governador do Estado, razão pela qual tem o dever de zelar pelos interesses públicos e agir com correção pessoal que o cargo ocupado impõe”.
Na última quinta-feira, a Assembleia Legislativa derrubou, por 40 votos a um, o requerimento de Férrer solicitando esclarecimentos de Cid a respeito da viagem. Para o pedetista, o esforço da base aliada para blindar o governador valeu como uma confissão. “Eu digo com convicção que me foi negado o direito constitucional de fiscalizar os atos do governo, mas também foi levada à sociedade cearense a confissão de culpa do governador Cid Gomes”, disse Férrer, após a votação. No dia anterior, Cid havia declarado que estava licenciado do governo quando viajou e que não devia explicações de sua vida privada “a deputado nenhum”.
CARONA
No ano passado, a Grendene, fabricante de calçados com três unidades no Ceará, doou mais de R$ 1 milhão à campanha do governador à reeleição. Ao jornal O Globo, Alexandre Grendene, amigo de Cid há 20 anos, disse que não emprestou o jato ao governador; em vez disso, lhe deu uma carona. Férrer ironizou: “Carona é você estar no meio da rua, passa alguém conhecido e você pega uma carona para ir aonde ele vai. O governador, então, estaria na pista do aeroporto, o avião ia decolando, e certamente na hora em que o avião ia decolando o governador pediu a carona ao empresário”.
Fonte: O estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário