14 de abril de 2011

POLÍTICA - Heitor Férrer lamenta tragédia em escola do Rio de Janeiro.

Na sessão plenária o deputado Heitor Férrer ocupou a tribuna para lamentar a tragédia ocorrida no Rio de Janeiro na última quinta-feira (08/04), quando Wellington Menezes de Oliveira assassinou 12 crianças na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo. "A violência é universal. Parece uma coisa da natureza humana. O homem é um predador qualificado, que vem se civilizando ao longo dos milhões de anos", considerou Heitor.
Durante o pronunciamento, o pedetista destacou a tramitação do projeto de lei número 045/2011 de sua autoria, apresentado no último dia 22 de março, que trata da prevenção de bullying nas escolas públicas e privadas do Ceará. 'É no sentido de que as escolas tenham projetos pedagógicos para conscientizar, prevenir e combater o bullying', explicou.
Sobre Welington Menezes de Oliveira, o deputado lembrou que era um estudante pobre, de escola pública, que não teve nem dos pais e nem do poder público a atenção e o tratamento adequado para os distúrbios mentais que apresentava. 'Nada disso foi feito, por omissão do poder público, das nossas escolas, dos governantes. Nada foi detectado. O menino continuou a estudar na escola pública, vítima do sistema em geral', disse. Para Heitor, as escolas públicas, a exemplo das particulares, deveriam contar com o trabalho de um psicólogo.
O deputado também citou o caso do assassinato de duas irmãs gêmeas, Jocely e Juliana, na cidade de Cunha, interior de São Paulo. Em depoimento à polícia nesta terça o assassino, Ananias dos Santos, confessou a morte e afirmou ter sido vítima de bullying pelas meninas.
O parlamentar criticou ainda a lentidão da justiça brasileira. Ele ressaltou que a justiça britânica já julgou um crime ocorrido no dia 13 de dezembro de 2010, quando um homem, vestindo uma máscara de terror, assassinou a ex-mulher e o filho. O homicida foi condenado à prisão perpétua.

"No Brasil leva-se até 20 anos para se condenar um homicida em massa. Se tivesse vivo, esse cidadão que praticou o crime no Rio de Janeiro iria preso, alegaria distúrbio mental, e depois estaria solto", acredita Heitor.


Fonte: heitorferrer.com

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