15 de novembro de 2013

Pacientes com diabetes enfrentam dificuldades para receberem assistência médica

 Na comemoração do Dia Mundial do Diabetes, o problema da distribuição de insulina e a dificuldade de acesso, principalmente para a consulta médica nos postos de saúde de Fortaleza, foi levantado durante audiência pública na Assembleia Legislativa.
Para a representante da Associação Médica Cearense,Virginia Fernandes, falta uma política mais direcionada para condutas práticas de prevenção. “A redução de impostos, por exemplo, para alimentos mais saudáveis que são necessários para os diabéticos. Temos recursos humanos, mas como controlar um paciente que precisa de medicações e equipamentos e não consegue na rede pública?”, questiona. 
De acordo com Adriana Forte, do Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão do Ceará, as insulinas de responsabilidade do estado (NPH e regular) não estão faltando. “Nós atendemos 250 pacientes/dia no centro e eu conheço bem essa realidade, mas não adianta só ter a medicação, é um paciente crônico que precisa ter também educação para que saiba como manter a saúde equilibrada”, acredita.
Luís Gadelha, do Instituto Renan Montenegro, acusa não só faltar insulina, senão, fitas reagentes. “As fitas reagentes são tão importantes para o paciente diabético como é beber água para nós. São cinco furadas por dia só para saber qual é a glicemia. Só assim para saber se aplica ou não a insulina. Se não temos a fita, como é que posso aplicar a insulina?”, protesta. Ficou acertada uma reunião com a Secretaria de Saúde do Município para resolver a questão na próxima semana.
Com Aqui Ce

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