15 de novembro de 2013

The Economista: Eduardo Campos é um gestor moderno e político à moda antiga

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Em entrevista ao The Economista, a revista britânica de maior credibilidade internacional, o governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB) diz que o Brasil precisa de uma política macroeconômica com visão clara de mercado, capaz de gerar um ambiente estável de negócios. Para isso, necessita de um sistema tributário mais inteligente e intensificar as negociações bilaterais.
Campos aproveitou para defender o que já vem reiterando dentro do País: a economia também depende de uma boa gestão e objetivos claros, capazes de abrir espaço fiscal para investimento em áreas importantes. “Uma boa gestão depende intensamente da nova política”, defendeu o pernambucano, definido pela revista como tanto um gestor moderno como um político à moda antiga.
Instigado a avaliar o governo atual, Campos disse que “algumas ações são de curto prazo” e apontou que a aliança política da qual o governo faz parte não representa mais a sociedade brasileira. “Essas forças políticas não permitiriam qualquer coisa que chegue perto de uma solução para os problemas estruturais brasileiros e serviços públicos, que precisam de mais recursos financeiros e humanos”, criticou.
“A política atual na melhor das hipóteses deixaria as coisas como elas estão. Mas, no momento, corremos sério risco de regredir para o final do mandato de Lula”, completou. O governador de Pernambuco voltou a falar que se o Brasil não conseguir alcançar o caminho do desenvolvimento sustentável, muitos dos que saíram da linha de pobreza podem fazer o caminho de volta.
Questionado sobre a posição a respeito da participação do setor privado em parcerias com o setor público, Campos respondeu: “Olhe o que fiz como governador e aí estará a resposta. Somos um dos três estados que mais realiza parcerias público-privadas”. Ele defendeu a existência de regras claras para incentivar os negócios no País. “Temos que procurar recursos, seja de onde vêm do mundo, para financiar bons projetos que aumentem a produtividade de nossa economia e a qualidade de vida”, completou.
Para o político e também presidente do PSB, melhorar a produtividade no País depende de grandes investimentos em inovação. Campos ressaltou ainda que regras claras e planejamento de longo prazo aumentariam as iniciativas privadas no Brasil.
(Com Agência Estado)

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