Conforme a pesquisa, os dados mostram que um em cada cinco cearenses com mais de 25 anos é analfabeto ou semianalfabeto (Foto: Fabiane de Paula)
O Ceará possui uma população de 2,3 milhões de jovens na faixa etária de 15 a 29 anos. Porém, chama atenção que 22% desse total não trabalha e nem estuda. Pertencem à chamada geração "nem-nem". Enquanto isso, 42,6% só trabalham, 23,2% só estudam e 12,1% trabalham e estudam. Na faixa etária de 18 a 24 anos, o índice é ainda mais preocupante, corresponde a mais de um quarto (26,8%). Média superior inclusive à nacional, de 23,4%. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2013, pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em todo o País, 9,6 milhões de jovens de 15 a 29 anos de idade (um em cada cinco) não frequentava escola e não trabalhava na semana de referência em 2012, sendo a maioria do sexo feminino (70,3%). Entre essas mulheres, 58,4% tinham pelo menos um filho, sendo esta proporção crescente com a idade: 30,0% entre aquelas com 15 a 17 anos de idade, 51,6% na faixa de 18 a 24 anos e 74,1% de 25 a 29 anos de idade.
Um retrato das políticas públicas voltadas para a educação no Ceará é mostrado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com dados divulgados pela pesquisa, 21,6% da população acima de 25 anos contaram com menos de 1 ano de instrução ou nunca tiveram contato com uma instituição de ensino na vida.
Os dados mostram que um em cada cinco cearenses com mais de 25 anos é analfabeto ou semianalfabeto. De acordo com o balanço, outros 13,6% dessa parte da população, de mais de cinco milhões de indivíduos, teve de 1 a 3 anos de instrução, enquanto outros 20,4% estudaram de 4 a 7 anos. Na outra ponta da pesquisa, apenas 6,5% dos adultos cearenses estudaram 15 anos ou mais. Uma parcela menor ainda, de 3,9%, tiveram 12 a 14 anos de instrução. As estatísticas do Ceará estão aquém dos números nacionais. No Brasil, somando-se todos os estados, 11,9% da população se encontram nesse patamar de menos de 1 ano de instrução.
Em comparação a outros estados, apenas Maranhão, Piauí e Alagoas têm números piores com relação à instrução da população adulta. No Estado maranhense, 25,2% dos indivíduos com mais de 25 anos tiveram contato com escolas em um ano ou menos. O número se repete com relação a essa parcela da população piauiense. O pior quadro quanto à educação de adultos é de Alagoas. Nesse Estado, 25,7% dessa parte da população se encontra nessa situação.
Escolarização
Em relação à educação, o estudo indica que, em dez anos, a taxa de escolarização (percentual de pessoas de determinada faixa etária que frequentavam creche ou escola) das crianças de 0 a 3 anos de idade quase dobrou, passando de 11,7% em 2002 para 21,2% em 2012. Entre 4 e 5 anos de idade, a taxa subiu de 56,7% para 78,2%, embora na área rural, uma em cada três crianças nessa faixa etária não frequentasse escola. A proporção de jovens entre 18 e 24 anos que estavam na universidade passou de 9,8% para 15,1% no mesmo período.
A principal fonte de informações da Síntese de Indicadores Sociais 2013 é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2012. Foram utilizadas outras pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, além de fontes externas.
Diário do Nordeste
Em todo o País, 9,6 milhões de jovens de 15 a 29 anos de idade (um em cada cinco) não frequentava escola e não trabalhava na semana de referência em 2012, sendo a maioria do sexo feminino (70,3%). Entre essas mulheres, 58,4% tinham pelo menos um filho, sendo esta proporção crescente com a idade: 30,0% entre aquelas com 15 a 17 anos de idade, 51,6% na faixa de 18 a 24 anos e 74,1% de 25 a 29 anos de idade.
Um retrato das políticas públicas voltadas para a educação no Ceará é mostrado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com dados divulgados pela pesquisa, 21,6% da população acima de 25 anos contaram com menos de 1 ano de instrução ou nunca tiveram contato com uma instituição de ensino na vida.
Os dados mostram que um em cada cinco cearenses com mais de 25 anos é analfabeto ou semianalfabeto. De acordo com o balanço, outros 13,6% dessa parte da população, de mais de cinco milhões de indivíduos, teve de 1 a 3 anos de instrução, enquanto outros 20,4% estudaram de 4 a 7 anos. Na outra ponta da pesquisa, apenas 6,5% dos adultos cearenses estudaram 15 anos ou mais. Uma parcela menor ainda, de 3,9%, tiveram 12 a 14 anos de instrução. As estatísticas do Ceará estão aquém dos números nacionais. No Brasil, somando-se todos os estados, 11,9% da população se encontram nesse patamar de menos de 1 ano de instrução.
Em comparação a outros estados, apenas Maranhão, Piauí e Alagoas têm números piores com relação à instrução da população adulta. No Estado maranhense, 25,2% dos indivíduos com mais de 25 anos tiveram contato com escolas em um ano ou menos. O número se repete com relação a essa parcela da população piauiense. O pior quadro quanto à educação de adultos é de Alagoas. Nesse Estado, 25,7% dessa parte da população se encontra nessa situação.
Escolarização
Em relação à educação, o estudo indica que, em dez anos, a taxa de escolarização (percentual de pessoas de determinada faixa etária que frequentavam creche ou escola) das crianças de 0 a 3 anos de idade quase dobrou, passando de 11,7% em 2002 para 21,2% em 2012. Entre 4 e 5 anos de idade, a taxa subiu de 56,7% para 78,2%, embora na área rural, uma em cada três crianças nessa faixa etária não frequentasse escola. A proporção de jovens entre 18 e 24 anos que estavam na universidade passou de 9,8% para 15,1% no mesmo período.
A principal fonte de informações da Síntese de Indicadores Sociais 2013 é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2012. Foram utilizadas outras pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, além de fontes externas.
Diário do Nordeste
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